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Cristianismo Primitivo II

Opondo-se ao escravismo e insubordinando-se aos costumes e tradições romanas, os cristãos começaram ser oficialmente perseguidos pelo Império Romano. Presos, torturados e mortos, os cristãos significavam uma ameaça no momento em que cresciam à custa das classes subalternas da sociedade romana. Mesmo sofrendo intensa perseguição, via na mesma uma prova do favor de Deus à sua prática religiosa. Em outros termos, o cristão que morresse pela sua fé obtinha a garantia de uma existência futura abençoada.

Na medida em que as perseguições se intensificavam, o número de convertidos crescia vertiginosamente. A determinação dos pregadores cristãos era vista como prova máxima das verdades cristãs. Com isso, a população romana, que começava sentir os efeitos da crise do Império, buscava consolo nas doutrinas cristãs. Com o passar do tempo, as próprias autoridades perceberam que não poderiam mais ignorar a expansão do cristianismo ao longo do Império. Em 313, o imperador Constantino liberou o culto cristão.

A partir daí, o cristianismo tornou-se a principal religião romana. Com o aumento do número de fiéis, formou-se uma extensa hierarquia responsável pelo cuidado dos cristãos. Os primeiros diáconos e padres surgiram no seio da Igreja. Já no século II, formaram-se escolas responsáveis pela formação dos clérigos. Iniciava-se então um processo de hierarquização que transformou a forma difusa do cristianismo primitivo em uma instituição regida por claras normas.

Os concílios começaram a reunir as autoridades da Igreja para a discussão da doutrina cristã. A partir de então, formava-se duas grandes alas da Igreja Cristã. O clero secular, incumbido das questões doutrinárias e administrativas da Igreja; e o clero regular, responsável pela evangelização e pelos cultos dirigidos à população. Com a disseminação do cristianismo pela Europa, a Igreja tornou-se, a partir de então, uma das principais instituições do mundo Ocidental.

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