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Jesus histórico

Hoje muito se fala das pesquisas em torno de uma possível história de Cristo. Além de toda a literatura produzida por seguidores, como os 27 livros do Novo Testamento, documentação produzida por historiadores e governantes contemporâneos atestam a historicidade da existência e missão de Jesus Cristo.
O historiador José Flávio (37-97 d.C.), nascido em Jerusalém, conheceu a primitiva comunidade cristã e, como pertencente à nobreza sacerdotal judaica, ocupou-se criticamente dos seguidores de Jesus. Em sua obra Antigüidades Judaicas, ele afirma que "neste período viveu Jesus, homem sábio (se é possível chamá-lo de homem). Ele fez obras maravilhosas. Ele atraiu a sí muitos judeus e pagãos. E quando, pelas acusações dos nossos homens de prestígio, Pilatos o condenou à crucificação, aqueles que o tinham amado não o abandonaram. Ainda hoje não desapareceu o gênero dos que dele têm o nome de cristãos" (XVIII 3,3).
Plínio, o moço, escreveu ao imperador Trajano no ano 112 para saber como se comportar em relação aos cristãos. Em sua carta explica: "É meu costume, meu senhor, referir a ti tudo aquilo acerca do qual tenho dúvidas... Nunca presenciei a julgamento contra os cristãos... Eles admitem que toda sua culpa ou erro consiste nisso: que usam se reunir num dia marcado antes da alvorada, para cantar hino a Cristo como Deus... Parecia-me um caso sobre o qual devo te consultar, sobretudo pelo número dos acusados... De fato, muitos de toda idade, condição e sexo, são chamados em juízo e o serão. O contágio desta superstição invadiu não somente as cidades, mas também o interior; parece-me que ainda se possa fazer alguma coisa para parar e corrigir... " (Ep. X, 96).
O governador da Judéia, Públio Lêntulo, dirigiu carta ao Senado Romano no ano 32, apresentando um retrato falado de Jesus. "Enquanto vos escrevo, existe aqui um homem de singular virtude, que se chama Jesus. Os bárbaros o têm em conta de profeta, mas os seguidores o adoram como filho de deuses imortais: ressuscita mortos e cura enfermos, falando-lhes e tocando-os. É de estatura elevada e bem conformada; de aspecto ingênuo e venerável. Caem-lhe os cabelos em anéis até debaixo das orelhas, e espalham-se com uma graça infinita, trazendo-os à moda dos nazarenos. Tem fronte larga, espaçosa e a faces coloridas de amável rubor. O nariz e a boca, de uma admirável regularidade. A barba, da mesma cor dos cabelos, desce-lhe espessa até ao peito, bipartida à semelhança de forquilha. Os olhos brilhantes, claros e pequenos. Prega com majestade; e suas exortações são cheias de brandura. Fala com muita eloqüência e gravidade. ... Muitos o viram chorar não poucas vezes. É sobretudo sábio, moderado e modesto. Um homem, enfim, que por suas divinas perfeições se eleva acima de todos os filhos dos homens".

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